Juneau – Dia de turismo
Chegamos, eu e a Teresa em Juneau, capital do Alaska, a bordo do Ferry-boat na noite anterior, achamos um lugar para hospedar e estacionar.
E hoje vamos conhecer esta cidade, que tem a natureza como principal atração.
Fui direto para o Glacial Mendenhall, onde o Centro de turismo está instalado em um ponto panorâmico para o glacial.
Os centros de turismo aqui são sempre muito eficientes e agradáveis de se visitar, você aprende tudo sobre o lugar e a história do lugar.
Clique aqui para o vídeo: Glacial Mendenhall
Estava curioso em visitar cavernas de gelo que são formadas em baixo do glacial pela erosão da água.
Agendei com uma agencia de turismo o passeio que inclui uma caminhada pela mata até chegar à borda do glacial e ter acesso às cavernas.
O local de encontro era do outro lado do lago formado pelo Glacial. Dei a volta no lago, mas não localizei o pessoal da agencia.
Como a trilha estava bem marcada, comecei a caminhar por conta própria, até ver os avisos de perigo, ursos em atividade; aí voltei, sou louco, mas não burro.
Um pouco antes do estacionamento que dava acesso à trilha existe um camping que fica à beira do lago, entrei lá para conhecer e pedir informações.
Encontrei um casal, um americano casado com uma venezuelana, e uma guia do parque. Eles me informaram que a caminhada até as cavernas era longa e perigosa, porém havia um ponto próximo andando pela trilha, onde existe um mirante que proporcionava boas fotos do Glacial.
Perguntei: e os ursos!!!!!!
Eles falaram que ali só havia ursos negros, e que se eu avistasse um, era só fazer muito barulho que ele ia embora.
Tomei coragem, rezei pra Nossa Senhora de Aparecida para espantar os ursos e fui.
Cheguei até o mirante onde se avista o glacial por cima, mas o lugar não proporcionou grandes fotos.
Neste mirante encontrei uma família que estava descansando e estavam dispostos a seguir até as cavernas de gelo, a caminhada era longa, mas eles disseram que iam encarar mesmo assim.
Eram dois casais e seus filhos, sendo dois idosos e duas crianças.
Uma das meninas morava em Juneau há um ano e conhecia a trilha.
Eu estava com algumas barrinhas de cereal, chocolate e água na mochila: resolvi ir com eles.
Pedi permissão para segui-los e gentilmente eles aceitaram mais este elemento na trupe.
A trilha realmente era forte, com grau de dificuldade respeitável, porém a cada curva as paisagens com o glacial ao fundo eram igualmente respeitáveis.
Estava com uma malha e a jaqueta por conta do frio, o calor da caminha fez com que eu fosse tirando e carregando os agasalhos.
Chegando à beira do gelo, a situação muda, o frio gerado pelo glacial faz todo mundo vestir os agasalhos novamente.
E por fim chegamos à caverna de gelo, o lugar mais surreal que já visitei na minha vida.
O martírio da caminhada valeu muito a pena.
Não tenho com descrever, olhem as fotos e imaginem!
Clique aqui: Olha este vídeo da Caverna de gelo!!!
A volta foi aliviada pela alegria de ter visitado um lugar que parecia ter sido criado por mágica ou encantamentos.
O passeio tomou o dia inteiro, e como no verão o sol demora para se pôr nestes lados do mundo, você acaba ficando um pouco perdido com as horas.
Retornei à cidade, procurei um restaurante para comer um bom filé de salmão (a especialidade do lugar), comi bem e fui dormir profundamente depois de um dia, onde o esforço físico e as recompensas se igualaram.
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