Brookings (EUA) –
Vancouver (Canadá) 1035 km
O dia começou gelado e
com muita neblina.
As paisagens continuam
fascinantes, mas a neblina esconde muito delas e outras deixam mais belas.
E em caso de tsunami,
a rota de fuga está bem sinalizada.
Frio, neblina e chuva
fraca em todo o litoral.
A estrada é bonita,
mas você tem que passar por dentro de todas as cidades litorâneas e neste caso
a velocidade é reduzida a 30 milhas/h.
Não tem como escapar,
tem muita polícia e vigilância eletrônica.
Decidi sair do litoral
e seguir pela highway 05, não tem belas paisagens, porém a velocidade media é
de 65 a 70 milhas/h.
A chuva e neblina
deram uma trégua, mas o frio continuou firme e forte o caminho todo.
Com boas estradas e
uma velocidade média maior fiquei empolgado em ir um pouco mais longe hoje, e
chegar no Canadá.
Entrar no Canadá
foi simples, nem desci da moto.
Apresentei os
documentos no guichê da fronteira, tirei o capacete para identificação e
respondi às perguntas de praxe.
Pronto, alcancei mais
um país na jornada ao Alaska.
Passei o dia tomando
café e chocolate quente nas minhas paradas, é mais confortável quando está
frio.
O frio me iludiu e
levou a negligenciar na minha hidratação.
Cheguei em Vancouver
com uma baita dor de cabeça, estava cansado e irritado, sem um motivo aparente.
Bebi dois litros
d’água e milagrosamente a dor de cabeça passou, estava desidratado.
Depois de me acomodar,
fiz contato com meus filhos, minhas irmãs, mãe e namorada.
Falar com eles fez com
que as forças retornassem novamente ao meu espírito.