Tok – Fairbanks 340 km
Hoje o trecho foi
curto, porém a chuva e o frio não perdoaram, estiveram presentes o tempo todo.
Apareceu apenas um
solitário alce na estrada.
Em Fairbanks, com
chuva e frio, fui direto para a University of Alaska.
Um amigo motociclista
que já andou por essas bandas me deu a dica de se hospedar na Universidade.
No mês de férias os
alojamentos dos estudantes ficam vazios e eles abrem para hospedar viajantes a
preços bem abaixo dos hotéis em Fairbanks. O ambiente é agradável e você acaba
conhecendo muitos motociclistas que estão na viajem de cruzar o Círculo Polar
Ártico.
A equipe que entende é
animada, tem salão de jogos, lanchonetes, cozinha e lavanderia. Muito bom pra
quem não tem frescura de ficar em alojamentos.
Com banho tomado e
barriguinha cheia, fui procurar o que fazer.
O frio e a chuva não
me animou para sair em um tour de moto.
Ao lado do alojamento
fica o Museu do Norte, fui visitá-lo.
Tive uma grata
surpresa, o Museu é espetacular, tem animais empalhados que vivem na região,
ossos de mamutes e mastodontes que viveram na região, uma sala que reproduz a
aurora boreal e toda a história do Alaska contada por todas as fases que passou
até os dias atuais.
Daqui para o norte não
tem mais noite, tem que dormir com a luz do dia mesmo.
Pedi para meu amor,
Etelka, que realizasse a reserva no Arctic Shuttle, empresa que faz o passeio
em Prudhoe Bay, para acessar o mar Ártico.
Descanso e me preparo
para amanhã iniciar sprint final para chegar ao ponto mais ao norte das
Américas.