Encontramos
o Jacob e partimos rumo à cidade de San Pedro de Atacama no Chile.
Em
Purmamarca reencontramos dois casais de gaúchos que viajam de carro, no dia
anterior conhecemos este povo em um posto de gasolina.
Tiramos fotos
e comentamos as desventuras do dia anterior, eles também tiveram a deles, e
pelo mesmo motivo, falta de reserva para hospedagem.
Iniciamos
a subida da cordilheira dos Andes pela estrada que leva ao Paso de Jama. Linda
estrada, sinuosa com paisagens de tirar o fôlego que nos leva a 4.179 metros de
altitude.
As
primeiras lhamas são avistadas, logo a frente também observamos muitas
vicunhas.
Salinas Grandes tem 12.000 hectares de sal a céu aberto, é
o terceiro maior salar do mundo.
Imagina quanto de carvão, carne e cerveja é necessário para consumir todo este sal em churrascos??
Imagina quanto de carvão, carne e cerveja é necessário para consumir todo este sal em churrascos??
Quando o
vento era lateral, a impressão é que eu e a Tereza íamos levar uma rasteira;
quando era frontal, a velocidade diminuía muito e o esforço da Tereza era o
máximo que ela podia.
Em duas
paradas para fotografar, a Tereza foi derrubada pelas rachadas de vento como se
fosse uma folha seca. (Segunda
lição aprendida, com vento forte tenha muito cuidado ao parar a moto.)
Chegando
próximo a Susques tivemos o primeiro incidente com as motos, uma chave de roda
esquecida na pista encravou no escapamento da Branca (moto do Jacob). Ficou com
um furo da largura de um dedo.
Não
sabemos qual foi a física para aquela chave cravar como uma espada no
escapamento da moto pela frente e por baixo, achando um caminho na ventilação
do protetor de carter. Azar ou sorte. Sorte, que não pegou no pé do nosso
amigo.
Quanto à
moto, nada que uma solda não resolva. A Branca segue viajem com uma cicatriz.
No
abastecimento em Susques encontramos uma trupe de motociclistas de Curitiba que
vinha no sentido contrário. Fotos, congratulações mutuas pelos desafios e uma
informação que confirmamos a seguir, a travessia da cordilheira estava
congelante.
E Paso de
Jama: abastecemos as meninas e nossos corpos, e vamos à aduana.
1 hora de
espera, 2 guichês do Argentina, 2 guichês do lado Chileno, mais uma inspeção
simples nas malas das motos e lá vamos nos outra vez. Agora no Chile.
E olha aí,
novamente encontramos o pessoal dos Desbravadores do Sul.
A
travessia da cordilheira é linda, paisagens impressionantes, e frio, muito frio.
Ah... esqueceu do vento? Piorou, e de brinde: neve. A neve
não caia, ele vinha de lado junto com o vento.
Sorte que
a neve foi por um trecho muito curto, mas o vento! O vento não, fiel
companheiro nos acompanhou até o fim da travessia.
Passamos
muito próximo à fronteira com a Bolívia, onde se avista o vulcão Lincancabur.
E parada
para foto + vento forte = moto no chão.
Chegamos
em San Pedro de Atacama, o primeiro dia em que entramos em um hotel ainda com a
luz do dia.
Um bom
jantar, câmbio de moedas e mais um belo dia chega ao fim.
Amanhã
fico em Atacama, o Serjão e o Jacob vão para Iquique onde vão fazer o dia de
descanso. Encontro eles daqui a dois dias em Iquique.