segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Dia 51 - 03/07/2014, Quinta-feira



Fairbanks - Wiseman  480 km

Com o dia ensolarado e seco, saí de Fairbanks, rumo... Norte, mais ao Norte possível.
A pista começa asfaltada e fica assim até a placa de identificação da Dalton Highway.
Depois começa o rípio, molhado, mas firme.

 
 


Estrada, estrada, estrada, muita estrada.....
 
 
 

A travessia do Rio Yucon é por uma ponte com o piso de madeira, informaram que em tempo úmido fica um sabão para as motos, ainda bem que está seco.
Na margem do rio, logo após a travessia tem uma hospedagem com restaurante e um tanque de gasolina para abastecimento.
Comi um lanche, abasteci a Teresa e segui. O tempo estava bom, e nesse lugar é burrice não aproveitar tempo bom.
O tempo aqui se alterna de 5 a 10 dias de tempo bom e chuvas intensas nesta época do ano. Quando cheguei em Fairbanks a chuva já estava há 8 dias na região, perdi um dia, e agora é aproveitar esta janela, ir e voltar de Prudhoe Bay.

 
 

A foto na travessia do Círculo Polar Ártico é obrigatório, neste ponto a maioria dos motociclistas volta.
As vezes tem um pessoal que fica por aí carimbando os passaportes do valentes que chegam até este ponto.
Tirei minha fotos também, homenageei os meus amigos Gaúchos, O Clã e Desbravadores do Sul, aos quais prometi levar seus adesivos até o Alaska, e segui mais ao Norte.

 
 
 
 


Cheguei em Coldfoot, abasteci a Teresa novamente e visitei o Centro Cultural do Círculo Polar Ártico, onde recebi um certificado por atravessar o Círculo Ártico.

 
 
 
 
 
 
 
 

Rodei mais uns 20 km até o pequeno e simpático povoado de Wiseman onde procurei e achei hospedagem.
Conheci uma simpática americana que fala português, o que proporcionou conhecer outros habitantes deste bucólico local do norte do Alaska.
Tomei cerveja gelada com o gelo do inverno passado, eles enterram gelo em barris de plástico conservando assim o gelo até o verão.
Acompanhei uma visita monitorada por um guia local às casas museus do local, onde foi explanado o modo de vida das pessoas que colonizaram e ainda vivem aqui, o que fazem nas noites intermináveis durante o inverno, as oportunidades de caça no verão e os mosquitos que não param de perturbar.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


Ainda encontrei alguns caçadores que estavam cozinhando na cozinha comunitária da pousada.
Cozinhei um macarrão instantâneo e aceitei carne da caça (caribu, acho) que eles fizeram.
Acabei indo dormir muito tarde, a noite que nunca chega, engana.