quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Dia 56 - 08/07/2014, Terça-feira


White Horse (Canadá) – Skagway (Alaska) 175 km
 
O dia começa com a correria de trocar os dois pneus da Teresa e chegar em Skagway a tempo de embarcar no Ferry boat que segue para Juneau (Capital do Alaska).
O Ferry boat sai às 15:00hs, porém o check-in deve ser feito até as 13:00hs, e eu já estava com as passagens compradas.
E o pneu traseiro não tinha mais jeito mesmo, olha, como estava.

Cheguei na loja da Yamaha onde os pneus já haviam sido comprados no dia anterior e fiquei esperando o início dos trabalhos.
Depois de uns 40 minutos esperando e sem ser atendido por nenhum mecânico, reclamei ao atendente.
Aí percebi que o inglês que eu falo e entendo necessita de um bom treino, ele me explicou que me informou no dia anterior que a desmontagem e montagem das rodas eram por minha conta, eles apenas instalavam os pneus nas rodas.
Sem problema pra mim, a não ser o escasso tempo que eu não poderia perder naquela manhã.
Bom, fato esclarecido, comecei a trabalhar desmontando a Teresa.

E com a Teresa de sapatos novos, parti novamente com destino ao Alaska e seus fiordes gelados.
O trecho hoje é pequeno, mas o frio, chuva e as belas paisagens resolveram me segurar um pouco mais.
 
 
 
 
 
Na chegada à fronteira a chuva e neblina ficaram mais intensas, mas mesmo assim tem que ter a parada para fotografar a placa de bem vindo ao Alaska (esta é a terceira fronteira do Alaska que transponho).
 

A passagem na fronteira Americana foi tranquila e simples como sempre, as perguntas padrões e depois de verificado passaporte, a liberação é tão rápida que nem desço da moto.
Estava com o tempo bem apertado, porém uma coisa que eu tinha esquecido me ajudou, a hora no Alaska é 1 hora menos do que no Canadá, dando uma vantagem de conseguir embarcar ainda hoje no ferry boat.
A cidade de Skagway é simpática e merecia uma visita, mas não hoje, fui direto ao porto para garantir meu embarque.
 
 

 
 
No guichê do porto, na hora da emissão das minhas passagens e da Teresa, a atendente emitiu os bilhetes com meu endereço sendo do Afeganistão.
Só vi isso quando já estava embarcado e não quis discutir e nem pedir para corrigirem, vai que.....???
Na fila de embarque encontrei vários viajantes aventureiros com suas motos (caretinhas e triciclos) superequipadas com capacidades de carga excelentes.
Opções que não encontramos no Brasil.


 
 
Agora embarco em uma viagem de 4 dias, dois dentro do ferry, navegando nos fiordes do Alaska.
Vai haver uma parada em Haines para embarque e desembarque, e depois são 16 hs até Juneau, onde vou ficar por dois dias para andar em trilhas e visitar geleiras.
De Juneau até Prince Rupert, já no Canadá, vai haver também uma parada de 5 horas em Ketchikan, a capital do salmão no Alaska.
 
 
 
As paisagens dentro dos fiordes são impressionantes, cachoeiras que deságuam no mar, geleiras, casas isoladas em cenários jurássicos.
 
 
 

Não dá pra ficar muito tempo do lado de fora, pois o frio e a chuva castigam muito.
O jeito foi jantar na bandejão e descansar muito, pois desta vez reservei uma cabine com cama e banheiro privativo.


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