Piura (Peru) – Naranjal (Ecuador) – 460 km
Vamos
agora em direção à fronteira com o Ecuador, por Tumbes.
Passamos
pelas últimas praias do Peru e as paisagens começam a mudar.
Chegamos à
fronteira às 13:00hs, o procedimento de saída do Peru e entrada no Ecuador, bem
como a saída das motos do Peru foi muito rápido, tudo feito em um moderno
complexo que tem uma boa lanchonete e servem um almoço de qualidade a preço
honesto.
Rodamos
mais 3 km para fazer a entrada das motos no Ecuador, é um posto de aduana que
fica na estrada.
Aí
perdemos uma hora e meia, não tinha muitas pessoas, mas o atendente e o
sistema!!!!!!
E como é
de praxe, saímos atrás de comprar o S.O.A.T. (seguro obrigatório).
Nos
indicaram a cidade de Arenillas a 10 km dali. Perdemos um tempo precioso até
descobrir que a cooperativa que vendia o S.O.A.T. nesta cidade não fazia mais
esta operação. Nos indicaram outra cidade, Santa Rosa, ali pertinho, e lá vamos
nós.
Logo na
entrada da cidade usamos a tática do Serjão, contratamos um taxi para nos levar
ao ponto de interesse, sozinhos íamos demorar uma década para achar o lugar.
Depois de
30 minutos na agencia que vendia o bendito S.O.A.T., a atendente informa que o
sistema que eles tinham não permitia a venda para veículos de turistas.
Resolvemos
continuar a viajem e desistimos do S.O.A.T. (Em Quito nosso amigo Byron
Maldonado informou, que no Ecuador este seguro não é muito cobrado, porém na
Colômbia era essencial).
Arrozais,
plantações de bananas e cacau nos acompanham agora.
Tentei
trocar a Harley Davidson do Serjão pelo Pepe, o burrinho, e o Ecuatoriano não
aceitou, ele alegou que o amortecedor do Pepe é mais eficiente.
Estrada
ruim de mão dupla com tráfego intenso de caminhões dificultava e deixava as
ultrapassagens arriscadas. Fizemos
uma média de 40km/hora até chegar em Naranjal às 17:30hs, já escurecendo e
ameaçando chuva.
Passamos o
dia sem encontrar o Jacob, o pessoal da aduana nos informou que ele tinha
passado por lá umas duas horas antes da gente.
Resolvemos
ficar em Naranjal mesmo. Nosso planejamento original era Guaiaquil.
Achamos
um hotel simples com ar condicionado, água quente, TV e internet por US$ 14,00.
Guardamos as motos na cocheira e o temporal despencou, parecia chuva de verão
em Sampa.
Fiquei no
hotel, pois meu pé ainda doía muito, o Serjão foi buscar o jantar (arroz,
frango assado e salada) que comemos no quarto do hotel mesmo.
Ele
passou um sufoco para trocar uma nota de US$ 100,00 na compra do jantar. O
lugar à noite é sinistro, e com chuva fica parecendo uma cidade de bang-bang do
velho oeste.
Uma
postagem para deixar o pessoal tranqüilo e informado, e mais uma noite de sonho
tranqüilo para chegar em Quito amanhã.
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