segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Dia 73 - 30/03/2015, Segunda-feira

Puerto Madryn – Puerto San Julián 871 km

1965 - ano em que nasci!


Nesta época do ano o nascer do sol é por volta das 08:00hs. Tomei café da manhã assistindo ele nascer no mar.

No primeiro abastecimento do dia comprei um galão de 10 litros para transportar a gasolina.
Com a velocidade media que estou rodando + o vento de frente, está fazendo com que a Teresa beba como nunca, média de 13 km/l.

O tempo está ensolarado, mas o vento é muito frio.
Tirei uma foto no km 1965 da Ruta 03, o ano em que nasci.
Procurei a placa do km 2015, mas o povo já havia roubado, alguém levou como souvenir.

Rebanhos de Guanacos e bandos de Emas disputam o espaço na rodovia, a atenção deve ser redobrada, pois um impacto com qualquer animal deste é chão na certa.

Vídeo: Emas na Ruta 03
Vídeo: Guanacos na Ruta 03

Almocei em Comodoro Rivadavia, esta cidade usa pás de aerogeradores para utilizar como esculturas nas praças e nas entradas da cidade, porém não vi nenhuma máquina instalada gerando energia.

Aqui a Ruta 03 segue pela costa, com a agradável vista do mar.


No último abastecimento do dia em um posto de gasolina a aproximadamente 150km de Puerto San Julián, encontrei dois motociclista brasileiros, um gaúcho e outro catarinense, eles estavam retornando do Ushuaia.
Informaram do frio que iria enfrentar dali pra frente e alertaram sobre um desvio na estrada a 2 km a frente, onde um deles levou um tombo por conta do barro.

Neste desvio a empreiteira que estava consertando a pista principal, estava jogando água constantemente no desvio para abaixar poeira do rípio, porém como resultado foi o acúmulo de uma lama escorregadia como sabão.
Despedi dos dois novos amigos de estrada e segui viajem.

No desvio informado entrei com todo o cuidado, mais não teve jeito, faltando apenas alguns metros para voltar ao asfalto escorreguei em uma poça de lama e fui ao chão.
O saldo negativo foi o baú do direito quebrado, entortou a pedaleira do freio e meu orgulho de bom piloto também foi lá em baixo.
A corrente que estava um pouco frouxa, travou a roda, tive que soltar a roda e ajustar a corrente ali mesmo.
Com um pouco de barro na bunda segui novamente minha viajem.


Achei um bom hotel e Puerto San Julián com vista para o mar.
Instalei-me e fiz uma revisão geral na Teresa, consertei o baú com fita adesiva, estiquei a corrente e desentortei a pedaleira.
Amanhã é só sair rodando.

Leonel
NFJ GCFJ

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